segunda-feira, 4 de julho de 2016

Sintaxe

Leia a frase:
"Aguardamos a sua ligação."
I. Há sujeito desinencial.
II. Há predicado verbal.
III. Há verbo transitivo direto.
IV. "ligação" desempenha a função de núcleo do objeto direto.
V. O sinal indicativo da crase pode ser usado na sentença.
Estão corretas as assertivas:
A) I, II, III, V
B) I, II, V
C) I, II, III, IV
D) II, III, IV
E) II, III, IV, V

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Períodos compostos

Leia com atenção o texto sugerido. Observe que há orações coordenadas e subordinadas destacadas.  Ao lado de cada uma dessas orações, há uma lacuna que deve ser preenchida com a palavra correspondente à sua classificação.
O código para classificar cada uma das orações é o seguinte:

(ADITIVA) ORAÇÃO COORDENADA SINDÉTICA ADITIVA
(ALTERNATIVA) ORAÇÃO COORDENADA SINDÉTICA ALTERNATIVA
(OBJETIVA DIRETA) ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA
(EXPLICATIVA) ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA
(RESTRITIVA) ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA
(CONSECUTIVA) ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONSECUTIVA
(FINAL) ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL FINAL
(TEMPORAL) ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL TEMPORAL

O raio da Silibrina
(Braulio Tavares)
Me perguntam tanto que resolvi escrever um artigo encerrando esta questão de uma vez por todas. (                            _ ) Quando alguém vier me perguntar: “Mas o que diabo quer dizer O Raio da Silibrina?...”, atacho o presente texto e estamos conversados. (  _______             )
Este termo surgiu para mim na infância. Tia Anunciada (que chamávamos Tia Nunum) (                             _______), minha tia mais jovem pelo lado materno, estava passando férias lá em casa. Meus pais foram ao cinema ou a um jantar, e ela juntou os sobrinhos para inventar uma travessura (____                          ). Preparamos um boneco sentado no sofá da sala: um terno velho de meu pai, recheado de jornais amassados, sapatos, uma máscara de carnaval na cara, um chapéu, um copo na mão. Parecia uma pessoa de verdade. Como remate final, ela pendurou-lhe no pescoço um papel onde escreveu: “O Raio da Silibrina”. Quando meus pais chegaram (       _______             ) e acenderam a luz da sala, tiveram um susto, e a gente morreu de rir.
Usei esse nome para batizar um personagem duma peça minha, com canções e tudo: Trupizupe, o Raio da Silibrina. Aí, já fiz uma mistura com o termo “trupizupe”, que é um dos diabos chamados para enfrentar Lampião no folheto de José Pacheco A Chegada de Lampião no Inferno (       _______             ). A música com o mesmo título acabou ficando conhecida, e alguém me disse que a origem do nome “silibrina” era um tipo de farol de carro que existia antigamente,(                      ______) “Sealed Beam”, que significa mais ou menos “brilho selado” (                                  ), ou “farol blindado”(                   _). Quando um carro com este tipo de farol aparecia ao longe(                                        ), de noite, nas estradas do interior, o raio de luz se via a quilômetros de distância, e os matutos diziam: “Eita, olha só o Rai do Silibim!” E aí ficou. Na década de 1960 houve um grupo de rock paulista, só de mulheres (acho que eram Rita Lee, Lúcia Turnbull, essa turma) que se chamava “As Cilibrinas”(                               _), o que levantou a interessante questão da grafia do nome – que continuo a preferir com “S”.(                         _______)
Recentemente minha irmã Clotilde levantou a questão mais uma vez, lembrando a lendária figura da “Sibila de Cuma”, uma daquelas pitonisas gregas que adivinhavam o futuro (                  ___), e cuja história é contada num livro com o título “Oracula Sybyllina”. Pode ser mera coincidência que isto lembre o som de “O Raio da Silibrina”
(                              ),
mas é de se ficar pensando, devido aos pendores místicos, transcendentais, proféticos e ininteligíveis de ambas as entidades.
Em todo caso, devemos lembrar que no linguajar popular paraibano a expressão “o raio da silibrina” é aparentada a “o cão chupando pena”, “o cão chupando manga”, e semelhantes.(                   ____) Quando Ronaldinho Gaúcho arranca da intermediária, passa um pitu em três zagueiros e encaçapa a bola na gaveta de cima, a torcida brada: “Eita, que o cába hoje tá o raio da silibrina!” -- ou, em mais uma expressão equivalente, “tá virado num traque”.
Quanto a mim, prefiro considerar que se trata de uma operação fonético-numerológica (                         _), uma conta de somar com letras em vez de números: “SILIBRINA = sabedoria + livraria + adrenalina”. E estamos conversados.

Colocação pronominal; Sintaxe

Leia com atenção.
[...]
Aos quinze anos Licurgo Cambará era já um homem. Usava faca na cava do colete, fumava, fazia a barba e já tinha conhecido mulher. Estudava história e linguagem com o doutor Nepomuceno. Aritmética e geografia com o vigário e ciências com o doutor Winter. O resto – que para ele era o principal – aprendia com a própria vida, com a peonada do Angico e principalmente com o velho Fandango, o capataz. O Português que o doutor Nepomuceno lhe ensinava era um idioma estranho que muito pouco tinha a ver com a língua que se falava no galpão e na cozinha da estância. Fandango achava que o conhecimento de aritmética não fazia nenhuma falta às pessoas. Tinha uma teoria própria para as quatro operações. “O homem trabalhador”, dizia ele, piscando o olho, “soma”; o preguiçoso diminui; o sábio multiplica e só o bobo divide.” (...)
...
História? Fandango sabia as melhores histórias do mundo: casos de assombração, lutas de família, guerras, duelos, lendas... Com dezesseis anos, vira sua primeira guerra, e por isso que costumava dizer: “Des que me conheço por gente ando brigando com esses castelhanos.”
Os livros de história falavam em generais, governadores, lugares, datas e coisas difíceis de entender. Curgo achava mais fácil acreditar nos “causos” de Fandango, que se referiam a gente e lugares conhecidos ali da província.
...
O dr. Winter era diferente. Nunca ficava parado dentro de casa com o aluno. Levava-o a passear pelo campo, explicava-lhe que a terra era redonda como uma laranja e achatada nos polos.
Apontava à noite para as estrelas e dizia-lhes os nomes e as distâncias que se encontravam da Terra. E, quando dava lições de botânica, era mostrando flores de verdade e não apenas as gravuras de livros. Tinha uma magnífica lente de cabo de madrepérola com a qual fazia o aluno examinar flores e folhas, talos de relva ou gomos de laranjas e bergamotas. De que são feitas as nuvens? Por que é que quando a gente solta um livro que tem na mão o livro cai? Como é que a água se transforma em gelo? Por que é que  existem o dia, a noite e as estações do ano? O dr. Winter explicava todas essas coisas a Licurgo, que as achava fantásticas, impossíveis – “invenções do estrangeiro pra fazer a gente de bobo.” Sempre que ia ao Angico, o rapaz pedia a opinião do capataz sobre os ensinamentos do alemão.
-Patacoadas! – exclamava Fandango, - Patacoadas! Estrangeiro é bicho besta. Esses negócios que aparecem nos livros são bobagens! Não hai nada como a experiência do indivíduo!
...
Ele sabia ver o cheiro de chuva no cheiro do vento ou no jeito das nuvens. Havia um certo lado do céu – o poente- que ele chamava de “, chovedor” pois quando as nuvens preteavam para aquelas bandas, era chuva na certa.
...
Em suas muitas andanças guerreiras pela Banda Oriental, e principalmente depois de uma famosa viagem que fizera a Concepcion do Paraguai- aonde fora levar uma tropa de mulas-, fandango incorporara a seu vocabulário vários termos castelhanos.. Nunca dizia homem, mas sim hombre, em vez de chapéu usava sombrero, e empregava com frequência palavras como: despacito, calavera, muchacho, temprano...
...
-Como é que tu sabes essas coisas? Admirava-se Curgo.
O outro respondia:
-Sou índio velho mui vivido.
[...]
Erico Veríssimo: O tempo e o vento I – O Continente, volume 2, Capítulo 4- A guerra.

1)Analise:
I.O sujeito dos verbos “usava- linha 1”, “estudava, linha 2”, “aprendia, linha 3” “achava, linha 6” e “tinha, linha 6 ” é determinado: Licurgo Cambará.
II. Na linha 2, a expressão “história e linguagem” exerce a função sintática de objeto direto.
III. Na linha 2, o adjunto adverbial “com o doutor Nepomuceno” exprime a circunstância de companhia.
IV. Na linha 1, o adjunto adverbial “já” expressa circunstância de tempo.
V. “que para ele é o principal”, linha 3, é aposto de “Licurgo”, linha 1.
Está certo o que se afirma em:


a) todas as alternativas.
b) II, III e IV.
c) II, III, IV e V.
d) I, II, III e V.
e) I, II, III e IV.



2)Na linha 9, a expressão “as melhores histórias do mundo” exerce a mesma função sintática que :


a) casos de assombração, linha 9.
b) sua primeira guerra, linha 10.
c) com esses castelhanos, linha 11.
d) em generais, linha 12.
e) nos “causos” de Fandango, linha 13.



3)Analise:
I.Na linha 4, o pronome oblíquo “lhe” exerce a função sintática de objeto direto do verbo “ensinava”.
II. Na linha 7, o pronome pessoal do caso reto é elemento de coesão referindo-se a “Fandango”.
III. Na linha 8 há um adjunto adverbial de exclusão que pode ser substituído sem alteração de sentido por “apenas”.
IV. Os verbos “soma” e “diminui”, na linha 7, “multiplica” e “divide”, na linha 8, classificam-se, quanto à transitividade, em intransitivos.
V. Na linha 13, a expressão “que se referiam a gente e lugares conhecidos ali da província” exerce a função sintática de aposto enumerativo.


Estão certas as assertivas:

a) I, II e IV.
b) I, II, III e IV.
c)I, II, III e IV.
d)II, III e IV. 
e)I, II, III,  IV e V


4. Analise:
I. “Diferente”, linha 14, exerce a função sintática de predicativo do sujeito.
II. Na linha 14, o pronome oblíquo “o” refere-se a “aluno”, linha 14, e exerce a função sintática de objeto direto.
III. Na linha 15, o pronome oblíquo “lhe” retoma “aluno”, linha 14, e exerce a função sintática de “objeto indireto”
IV. O verbo “explicava”, linha 15 classifica-se, quanto à transitividade, em direto e indireto.
V. “À noite” e “para as estrelas”, linha 16, exercem a função sintática de adjuntos adverbiais expressando, respectivamente, as circunstâncias de tempo e lugar.
A alternativa que contém apenas afirmações verdadeiras é:

a) I, II, III, IV e V.
b) I, II, III e V.
c) I, II, III e IV.
d) I, II, IV e V.
e ) I, III, IV e V.




5)Analise:
I.Na linha 21, o pronome oblíquo “as” retoma o substantivo “coisas” e exerce a função sintática de objeto direto.
II. Na linha 31, o pronome reflexivo “se” exerce a função sintática de objeto direto.
III. “uma magnífica lente de cabo de madrepérola” linhas 17-18, exerce, no período, a mesma função sintática que “gomos de laranja e bergamotas”, linhas 18-19.
IV. O pronome oblíquo “lhes”, linha 16, exerce a função sintática de adjunto adnominal.
V. “fantásticas, impossíveis”, linha 21, desempenham no trecho a função sintática de predicativo do objeto.
VI. Na linha 22, as expressões “do capataz” e “do alemão” exercem a mesma função sintática: complemento nominal.


Está correto o que se afirmou em:

a) II, III e VI apenas.
b) III e IV apenas.
c) IV, V e VI apenas.
d) I, II, III, IV e V apenas.
e) todas as afirmativas.



Texto para as questões 6, 7 e 8.




VERISSIMO. L.F. As cobras em: Se Deus existe que eu seja atingido por um raio. Porto Alegre: L&PM, 1997.

Foto: Reprodução/ ENEM

6. Na frase “Vamos massacrá-los!” o pronome oblíquo em destaque exerce a função sintática de objeto direto.            (Verdadeiro)                (Falso)


 7. Na frase: “Vamos arrasar eles.” há inadequação na colocação pronominal, ocorrência típica da linguagem oral. A opção correta de reescrita é:

(Vamos arrasá-los.)     (Vamos arrasar-lhes.)


8. (ENEM) O humor da tira decorre da reação de uma das cobras com relação ao uso de pronome pessoal reto, em vez de pronome oblíquo. De acordo com a norma-padrão da língua, esse uso é inadequado, pois
a) contraria o uso previsto para o registro oral da língua.
b) contraria a marcação das funções sintáticas de sujeito e objeto.
c) gera inadequação na concordância com o verbo.
d) gera ambiguidade na leitura do texto.
e) apresenta dupla marcação de sujeito.

Pronomes

O raio da Silibrina
(Braulio Tavares)
Me perguntam tanto que resolvi escrever um artigo encerrando esta questão de uma vez por todas. Quando alguém vier me perguntar: “Mas o que diabo quer dizer O Raio da Silibrina?...”, atacho o presente texto e estamos conversados.
Este termo surgiu para mim na infância. Tia Anunciada (que chamávamos Tia Nunum), minha tia mais jovem pelo lado materno, estava passando férias lá em casa. Meus pais foram ao cinema ou a um jantar, e ela juntou os sobrinhos para inventar uma travessura. Preparamos um boneco sentado no sofá da sala: um terno velho de meu pai, recheado de jornais amassados, sapatos, uma máscara de carnaval na cara, um chapéu, um copo na mão. Parecia uma pessoa de verdade. Como remate final, ela pendurou-lhe no pescoço um papel onde escreveu: “O Raio da Silibrina”. Quando meus pais chegaram e acenderam a luz da sala, tiveram um susto, e a gente morreu de rir.
Usei esse nome para batizar um personagem duma peça minha, com canções e tudo: Trupizupe, o Raio da Silibrina. Aí, já fiz uma mistura com o termo “trupizupe”, que é um dos diabos chamados para enfrentar Lampião no folheto de José Pacheco A Chegada de Lampião no Inferno. A música com o mesmo título acabou ficando conhecida, e alguém me disse que a origem do nome “silibrina” era um tipo de farol de carro que existia antigamente, “Sealed Beam”, que significa mais ou menos “brilho selado”, ou “farol blindado. Quando um carro com este tipo de farol aparecia ao longe, de noite, nas estradas do interior, o raio de luz se via a quilômetros de distância, e os matutos diziam: “Eita, olha só o Rai do Silibim!” E aí ficou. Na década de 1960 houve um grupo de rock paulista, só de mulheres (acho que eram Rita Lee, Lúcia Turnbull, essa turma) que se chamava “As Cilibrinas”, o que levantou a interessante questão da grafia do nome – que continuo a preferir com “S”.
Recentemente minha irmã Clotilde levantou a questão mais uma vez, lembrando a lendária figura da “Sibila de Cuma”, uma daquelas pitonisas gregas que adivinhavam o futuro, e cuja história é contada num livro com o título “Oracula Sybyllina”. Pode ser mera coincidência que isto lembre o som de “O Raio da Silibrina”, mas é de se ficar pensando, devido aos pendores místicos, transcendentais, proféticos e ininteligíveis de ambas as entidades.
Em todo caso, devemos lembrar que no linguajar popular paraibano a expressão “o raio da silibrina” é aparentada a “o cão chupando pena”, “o cão chupando manga”, e semelhantes. Quando Ronaldinho Gaúcho arranca da intermediária, passa um pitu em três zagueiros e encaçapa a bola na gaveta de cima, a torcida brada: “Eita, que o cába hoje tá o raio da silibrina!” -- ou, em mais uma expressão equivalente, “tá virado num traque”.
Quanto a mim, prefiro considerar que se trata de uma operação fonético-numerológica, uma conta de somar com letras em vez de números: “SILIBRINA = sabedoria + livraria + adrenalina”. E estamos conversados.

Responda atentamente ao que se pede:
1)No primeiro parágrafo, linha 1, há um pronome oblíquo cuja colocação é inadequada. Corrija a frase .


2)No primeiro parágrafo, linha 2, quem é o sujeito do verbo “atachar”?


3)No segundo parágrafo, linha 4, há um pronome demonstrativo cuja função é recuperar um termo anteriormente citado. Esse pronome foi escrito de maneira inadequada. Corrija-o.


4)No segundo parágrafo, linha 4, o pronome relativo “que” retoma um termo anteriormente citado evitando sua repetição. Qual é o termo?



5)No segundo parágrafo, linha 4, há um pronome possessivo. Transcreva-o.


6)No segundo parágrafo, linha 5, há um pronome possessivo. Transcreva-o.


7)Na linha 5, o pronome “ela” refere-se a que termo anteriormente citado?


8)Na linha 6, qual é o sujeito do verbo “preparamos”?


9)Na linha 8, qual é o sujeito do verbo “parecia”?


10)Na linha 8, a frase “ela pendurou-lhe no pescoço um papel onde escreveu:...” pode ser reescrita  substituindo-se o  pronome “lhe”. Faça as alterações necessárias.


11)Preencha a tabela abaixo:
LINHA
PRONOME DEMONSTRATIVO
PRONOME POSSESSIVO
PRONOME INDEFINIDO
10



LINHA
ARTIGOS INDEFINIDOS
PRONOME RELATIVO
SUBSTANTIVO PRÓPRIO
11



LINHA
PRONOME INDEFINIDO
PRONOME RELATIVO
PRONOME OBLÍQUO
13




12)Na frase “Quando um carro com este tipo de farol aparecia ao longe, de noite, nas estradas do interior, o raio de luz se via a quilômetros de distância,...” há um pronome demonstrativo que foi escrito de maneira inadequada. Identifique-o e transcreva a frase eliminando essa inadequação.


13) Na linha 19, identifique o sujeito do verbo “levantou”.


14) Na linha 21, há inadequação do uso do pronome demonstrativo. Corrija-o.


15) Justifique o emprego do pronome demonstrativo “essa” na linha 17.


16) Assinale a alternativa correta.
a)Na frase “atacho o presente texto e estamos conversados.”, linha 2, há apenas 1 substantivo.
b) Na frase “Este termo surgiu para mim na infância”, linha 4, não houve inadequação na escrita dos pronomes.
c)Na frase “Meus pais foram ao cinema ou a um jantar”, linha 5, há 2 artigos definidos e 1 indefinido.
d)Na frase “Preparamos um boneco sentado no sofá da sala...”, linha 6, o artigo indefinido exerce a função de retomar um termo anteriormente citado.
e)Na frase “que continuo a preferir com “S”.”, linha 18, o pronome relativo retoma o substantivo “Cilibrinas”.

17) Assinale a alternativa incorreta.
a) O substantivo “pendores”, linha 21 significa “tendências”.
b) “Brada”, linha 25, é sinônimo de “grita”.
c) “pitonisas”, linha 20, é o substantivo que os gregos utilizam para denominar aquelas mulheres que adivinham o futuro.
d) Na frase “Quanto a mim, prefiro considerar que se trata de uma operação fonético-numerológica...”, linha 27, pode-se substituir sem inadequação sintática o pronome “mim” pelo pronome “eu”.

e) Na linha 23, a palavra “que” não é pronome relativo.

Letras e fonemas; Ortografia

. Sobre a frase:
Como eu, plena em deficiências, posso me considerar apta para julgar as suas?
Qual é a quantidade de fonemas?
Como
eu,
plena
em
deficiências,
posso
me
considerar
apta
para
julgar
as
suas?















b      Responda:

Quais palavras apresentam dígrafo vocálico?


Quais palavras apresentam encontro consonantal próprio?


Quais palavras apresentam encontro consonantal impróprio?


Quais palavras apresentam dígrafo consonantal?


Qual palavra é uma paroxítona terminada em ditongo crescente?


Ortografia, Letras e fonemas, Acentuação, Substantivos, Verbos, Processos de formação de palavras

(GABRIELA)
Leia com atenção.
[...]
Aos quinze anos Licurgo Cambará era já um homem. Usava faca na cava do colete, fumava, fazia a barba e já tinha conhecido mulher. Estudava história e linguagem com o doutor Nepomuceno. Aritmética e geografia com o vigário e ciências com o doutor Winter. O resto – que para ele era o principal – aprendia com a própria vida, com a peonada do Angico e principalmente com o velho Fandango, o capataz. O Português que o doutor Nepomuceno lhe ensinava era um idioma estranho que muito pouco tinha a ver com a língua que se falava no galpão e na cozinha da estância. Fandango achava que o conhecimento de aritmética não fazia nenhuma falta às pessoas. Tinha uma teoria própria para as quatro operações. “O homem trabalhador”, dizia ele, piscando o olho, “soma”; o preguiçoso diminui; o sábio multiplica e só o bobo divide.” (...)
...
História? Fandango sabia as melhores histórias do mundo: casos de assombração, lutas de família, guerras, duelos, lendas... Com dezesseis anos, vira sua primeira guerra, e por isso que costumava dizer: “Des que me conheço por gente ando brigando com esses castelhanos.”
Os livros de história falavam em generais, governadores, lugares, datas e coisas difíceis de entender. Curgo achava mais fácil acreditar nos “causos” de Fandango, que se referiam a gente e lugares conhecidos ali da província.
...
O dr. Winter era diferente. Nunca ficava parado dentro de casa com o aluno. Levava-o a passear pelo campo, explicava-lhe que a terra era redonda como uma laranja e achatada nos polos.
Apontava à noite para as estrelas e dizia-lhes os nomes e as distâncias que se encontravam da Terra. E, quando dava lições de botânica, era mostrando flores de verdade e não apenas as gravuras de livros. Tinha uma magnífica lente de cabo de madrepérola com a qual fazia o aluno examinar flores e folhas, talos de relva ou gomos de laranjas e bergamotas. De que são feitas as nuvens? Por que é que quando a gente solta um livro que tem na mão o livro cai? Como é que a água se transforma em gelo? Por que é que  existem o dia, a noite e as estações do ano? O dr. Winter explicava todas essas coisas a Licurgo, que as achava fantásticas, impossíveis – “invenções do estrangeiro pra fazer a gente de bobo.” Sempre que ia ao Angico, o rapaz pedia a opinião do capataz sobre os ensinamentos do alemão.
-Patacoadas! – exclamava Fandango,  - Patacoadas! Estrangeiro é bicho besta. Esses negócios que aparecem nos livros são bobagens! Não hai nada como a experiência do indivíduo!
...
Ele sabia ver o cheiro de chuva no cheiro do vento ou no jeito das nuvens. Havia um certo lado do céu – o poente- que ele chamava de “chovedor” pois quando as nuvens preteavam para aquelas bandas, era chuva na certa.
...
Em suas muitas andanças guerreiras pela Banda Oriental, e principalmente depois de uma famosa viagem que fizera a Concepcion do Paraguai- aonde fora levar uma tropa de mulas-, fandango incorporara a seu vocabulário vários termos castelhanos... Nunca dizia homem, mas sim hombre, em vez de chapéu usava sombrero, e empregava com frequência palavras como: despacito, calavera, muchacho, temprano...
...
-Como é que tu sabes essas coisas? Admirava-se Curgo.
O outro respondia:
-Sou índio velho mui vivido.
[...]
Erico Veríssimo: O tempo e o vento I – O Continente, volume 2, Capítulo 4- A guerra.





1) “Nunca dizia homem, mas sim hombre, em vez de  chapéu usava sombrero, e empregava com frequência palavras como: despacito, calavera, muchacho, temprano...” há exemplo de:


a) Linguagem formal
b) Linguagem informal
c) Gíria
d) Variação linguística
e) Estrangeirismo



2) Circule os  substantivos e sublinhe os verbos da frase a seguir:

 “Os livros de história falavam em generais, governadores, lugares, datas e coisas difíceis de entender.”


Qual é o substantivo que desempenha a função de sujeito do verbo “falavam”? 

_____________________


3)No fragmento:
“-Como é que tu sabes essas coisas? Admirava-se Curgo.
O outro respondia:
-Sou índio velho mui vivido.” 
Percebe-se que:
I. há exemplos de registro formal e informal, respectivamente.
II.há dois exemplos de dígrafos consonantais.
III. há dois exemplos de dígrafo vocálico.
IV. justifica-se o acento de índio pela mesma regra com que se acentua  “distâncias”.
V. não se acentua “velho” nem “vivido" pela mesma regra.
VI. “essas” e “velho” apresentam o mesmo número de fonemas.
Estão corretas as alternativas


a) I, II, III, IV e VI apenas.
b) I, II, III, IV,  V e VI
c) I, IV,  V e VI apenas.
d) IV, V e VI  apenas.
e) I, II, III e V apenas.



4) Analise:
I.“lições” e “não” são acentuadas pela mesma regra de oxítonas.
II.“botânica” e “indivíduo” são acentuadas pala mesma regra das proparoxítonas.
III. No enunciado “O homem trabalhador”, dizia ele, piscando o olho, “soma”; o preguiçoso diminui; o sábio multiplica e só o bobo divide.”, o enunciador é Fandango.  
IV. Em “negócios” e “impossíveis” percebe-se dois exemplos de ditongo decrescente.
V. “aluno”e “sabia” não são acentuados pela mesma regra de hiatos.
VI. “Estudava história e linguagem com o doutor Nepomuceno.” há na frase, 4 substantivos e 1 verbo cujo sujeito é “Fandango”.
Está correto o que se afirma em:


a) III, V e VI apenas
b) III e V, apenas.
c )Nenhuma das assertivas está correta.
 d) I, II, III apenas.
e) I, II, III e V, apenas.



5) “Sempre que ia ao Angico, o rapaz pedia a opinião do capataz sobre os ensinamentos do alemão.”.
I.Há, no período, dois exemplos em que o fonema /z/ é representado pela letra “z”.
II. Há, no período, 5 ocorrências de dígrafo vocálico.
III. Há, no período, dois exemplos de oxítonas acentuadas pela mesma regra.
IV. Há, no período, um exemplo de dígrafo consonantal.
V. Há, no período, três exemplos de dissílabos, sete exemplos de monossílabos, quatro exemplos de trissílabos e dois exemplos de polissílabos.
VI. Há, no período, 6 substantivos e 2 verbos.
Está correto o que se afirma em:


a) I, II, III e V apenas.
b) I, III, IV,  V e VI apenas.
c) I, II, III e IV apenas.
d) todas as alternativas.
e) I, III, IV e VI apenas.






6) As afirmações abaixo referem-se aos elementos formadores de palavras bem como seus processos de formação.
I.O substantivo “assombração”, linha 9, é formado por prefixação e sufixação.
II. O substantivo “assombração” é formado a partir de “sombra”.
III. Em “assombração” a expressão destacada é o radical da palavra.
IV. O sufixo “ação” é formador de substantivo.
V. Em “assombração”, a letra destacada é vogal temática.
VI. Em “assombração”, a letra em destaque é consoante de ligação.


Está correto o que se afirma em:


a)todas.
b) II, III, IV e V apenas.
c) II, III, IV, V e VI apenas.
d) I, II, III e IV apenas.
e) I, III, IV e V apenas


(GABRIELA)
Leia com atenção.
[...]
Aos quinze anos Licurgo Cambará era já um homem. Usava faca na cava do colete, fumava, fazia a barba e já tinha conhecido mulher. Estudava história e linguagem com o doutor Nepomuceno. Aritmética e geografia com o vigário e ciências com o doutor Winter. O resto – que para ele era o principal – aprendia com a própria vida, com a peonada do Angico e principalmente com o velho Fandango, o capataz. O Português que o doutor Nepomuceno lhe ensinava era um idioma estranho que muito pouco tinha a ver com a língua que se falava no galpão e na cozinha da estância. Fandango achava que o conhecimento de aritmética não fazia nenhuma falta às pessoas. Tinha uma teoria própria para as quatro operações. “O homem trabalhador”, dizia ele, piscando o olho, “soma”; o preguiçoso diminui; o sábio multiplica e só o bobo divide.” (...)
...
História? Fandango sabia as melhores histórias do mundo: casos de assombração, lutas de família, guerras, duelos, lendas... Com dezesseis anos, vira sua primeira guerra, e por isso que costumava dizer: “Des que me conheço por gente ando brigando com esses castelhanos.”
Os livros de história falavam em generais, governadores, lugares, datas e coisas difíceis de entender. Curgo achava mais fácil acreditar nos “causos” de Fandango, que se referiam a gente e lugares conhecidos ali da província.
...
O dr. Winter era diferente. Nunca ficava parado dentro de casa com o aluno. Levava-o a passear pelo campo, explicava-lhe que a terra era redonda como uma laranja e achatada nos polos.
Apontava à noite para as estrelas e dizia-lhes os nomes e as distâncias que se encontravam da Terra. E, quando dava lições de botânica, era mostrando flores de verdade e não apenas as gravuras de livros. Tinha uma magnífica lente de cabo de madrepérola com a qual fazia o aluno examinar flores e folhas, talos de relva ou gomos de laranjas e bergamotas. De que são feitas as nuvens? Por que é que quando a gente solta um livro que tem na mão o livro cai? Como é que a água se transforma em gelo? Por que é que  existem o dia, a noite e as estações do ano? O dr. Winter explicava todas essas coisas a Licurgo, que as achava fantásticas, impossíveis – “invenções do estrangeiro pra fazer a gente de bobo.” Sempre que ia ao Angico, o rapaz pedia a opinião do capataz sobre os ensinamentos do alemão.
-Patacoadas! – exclamava Fandango,  - Patacoadas! Estrangeiro é bicho besta. Esses negócios que aparecem nos livros são bobagens! Não hai nada como a experiência do indivíduo!
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Ele sabia ver o cheiro de chuva no cheiro do vento ou no jeito das nuvens. Havia um certo lado do céu – o poente- que ele chamava de “chovedor” pois quando as nuvens preteavam para aquelas bandas, era chuva na certa.
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Em suas muitas andanças guerreiras pela Banda Oriental, e principalmente depois de uma famosa viagem que fizera a Concepcion do Paraguai- aonde fora levar uma tropa de mulas-, fandango incorporara a seu vocabulário vários termos castelhanos... Nunca dizia homem, mas sim hombre, em vez de chapéu usava sombrero, e empregava com frequência palavras como: despacito, calavera, muchacho, temprano...
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-Como é que tu sabes essas coisas? Admirava-se Curgo.
O outro respondia:
-Sou índio velho mui vivido.
[...]
Erico Veríssimo: O tempo e o vento I – O Continente, volume 2, Capítulo 4- A guerra.







1) “Nunca dizia homem, mas sim hombre, em vez de  chapéu usava sombrero, e empregava com frequência palavras como: despacito, calavera, muchacho, temprano...” linha 30 à 31, há exemplo de:


a) Linguagem formal
b) Linguagem informal
c) Gíria
d) Variação linguística
e) Estrangeirismo



2) Circule os  substantivos e sublinhe os verbos da frase a seguir:

 “Os livros de história falavam em generais, governadores, lugares, datas e coisas difíceis de entender.”


Qual é o substantivo que desempenha a função de sujeito do verbo “falavam”? _____________________

3)No fragmento:
“-Como é que tu sabes essas coisas? Admirava-se Curgo.
O outro respondia:
-Sou índio velho mui vivido.” (linhas 32-34)
Percebe-se que:
I. há exemplos de registro formal e informal, respectivamente.
II.há dois exemplos de dígrafos consonantais.
III. há dois exemplos de dígrafo vocálico.
IV. justifica-se o acento de índio, linha 34, pela mesma regra com que se acentua  “distâncias”, linha 16.
V. não se acentua “velho” nem “vivido”, linha 34, pela mesma regra.
VI. “essas” e “velho” apresentam o mesmo número de fonemas.
Estão corretas as alternativas


a) I, II, III, IV e VI apenas.
b) I, II, III, IV,  V e VI
c) I, IV,  V e VI apenas.
d) IV, V e VI  apenas.
e) I, II, III e V apenas.



4) Analise:
I.“lições” e “não”, linha 17, são acentuadas pela mesma regra de oxítonas.
II.“botânica”, linha 17, e “indivíduo”, linha 25, são acentuadas pala mesma regra das proparoxítonas.
III. No enunciado “O homem trabalhador”, dizia ele, piscando o olho, “soma”; o preguiçoso diminui; o sábio multiplica e só o bobo divide.”, o enunciador é Fandango.  
IV. Em “negócios”, linha 24, e “impossíveis”, linha 21, percebe-se dois exemplos de ditongo decrescente.
V. “aluno”, linha 14 e “sabia”, linha 26, não são acentuados pela mesma regra de hiatos.
VI. “Estudava história e linguagem com o doutor Nepomuceno.”, linha 2, há na frase, 4 substantivos e 1 verbo cujo sujeito é “Fandango”.
Está correto o que se afirma em:


a) III, V e VI apenas
b) III e V, apenas.
c )Nenhuma das assertivas está correta.

d) I, II, III apenas.
e) I, II, III e V, apenas.



5) “Sempre que ia ao Angico, o rapaz pedia a opinião do capataz sobre os ensinamentos do alemão.”.
I.Há, no período, dois exemplos em que o fonema /z/ é representado pela letra “z”.
II. Há, no período, 5 ocorrências de dígrafo vocálico.
III. Há, no período, dois exemplos de oxítonas acentuadas pela mesma regra.
IV. Há, no período, um exemplo de dígrafo consonantal.
V. Há, no período, três exemplos de dissílabos, sete exemplos de monossílabos, quatro exemplos de trissílabos e dois exemplos de polissílabos.
VI. Há, no período, 6 substantivos e 2 verbos.
Está correto o que se afirma em:


a) I, II, III e V apenas.
b) I, III, IV,  V e VI apenas.
c) I, II, III e IV apenas.
d) todas as alternativas.
e) I, III, IV e VI apenas.






6) As afirmações abaixo referem-se aos elementos formadores de palavras bem como seus processos de formação.
I.O substantivo “assombração”, linha 9, é formado por prefixação e sufixação.
II. O substantivo “assombração” é formado a partir de “sombra”.
III. Em “assombração” a expressão destacada é o radical da palavra.
IV. O sufixo “ação” é formador de substantivo.
V. Em “assombração”, a letra destacada é vogal temática.
VI. Em “assombração”, a letra em destaque é consoante de ligação.


Está correto o que se afirma em:


a)todas.
b) II, III, IV e V apenas.
c) II, III, IV, V e VI apenas.
d) I, II, III e IV apenas.
e) I, III, IV e V apenas